Sobre ser uma pessoa "incomodada"

27.12.24

Não é como se eu já não soubesse, mas quando estou conversando com meu marido é que cai a ficha de que eu sou uma pessoa chata e, ainda por cima, muito incomodada. 💁

Estava aqui mudando algumas coisas no layout e comecei a fazer uma lista mental porque fazer só uma coisa ao mesmo tempo é para o fracos - e fazer mais de uma é para os loucos pessoas que gostam de sofrer hehe.

Coisas que me incomodam:

  • Barulho de moto, sendo que este deve ser algo universal das pessoas com o mínimo de bom senso, né;
  • Barulhos repetitivos, tipo meu vizinho da frente ligando e desligando o alarme do carro O DIA INTEIRO;
  • Pessoas que perguntam "o quê?" pra tudo que você diz, mesmo eu sendo assim também rsrs;
  • Documentos preenchidos com duas letras diferentes 💣;
  • Pessoas dentro do transporte público/minha mãe/meu marido ~cutucando~ o celular o tempo todo;
  • Motorista de uber que fala demais;
  • Blogs que não têm data nas postagens;
  • Livros sem capítulos numerados;
  • 365 áudios seguidos no WhatsApp;
  • Música de shopping, a dos corredores.

Eu não era chata assim, sabe? Há 10 anos, eu poderia ser considerada alguém "normal". 

Abre parêntese:

Você sabia que quando se usa "há" na frase não precisa colocar "atrás"? Porque o "há" já implica passado! Legal, né? Aprendi com a Ana, do De leve na tese.

Fecha parêntese. 

Hoje sou desmantelada por ter trabalhado tanto tempo num lugar que acabou com minha saúde mental - eu tinha medo de sair e ficar desempregada, como agora. 💩 O que às vezes é ruim, mas como já comentei, foi um ano até bom.

Acho que só muita terapia mesmo pra conseguir voltar (sem querer kkk) a viver em sociedade...

Sobre ser triste (e algumas leituras sobre isso)

20.12.24

Eu sou uma pessoa naturalmente triste. Acho que isso começou quando eu tinha ali 17 para 18 anos. Na infância eu fui uma criança feliz até. Não sei o que aconteceu, sendo sincera. Mas hoje não vim reclamar, só comentar mesmo.

Estava buscando uns livros aqui no google pois sou daquelas leitoras que quando gosta de um assunto, quer lê-lo até à exaustão. E, assim, não é que eu leia exclusivamente livros tristes, mas tem aqueles momentos em que meu espírito "pede" por eles. Talvez seja pra sentir alguma conexão com qualquer coisa, pra me sentir validada, sei lá...

Enfim... O fato é que não obtive muito sucesso na busca. A maioria dos livros com personagens depressivos que encontrei na pesquisa, eu já li. 👀 Os outros foram parar na classe do "não me interessei muito".

E falando dessa busca, mais uma vez eu vi a importância dos termos de INDEXAÇÃO. Esse semestre que terminou (graças à Deus!), estudei sobre Indexação e Resumos. É legal como a gente pode fazer ou ver uma coisa mil vezes mesmo sem saber o que é, né? O Google, falando de forma geral, nada mais é que um indexador de conteúdos e, quando a gente pesquisa qualquer coisa, está usando termos (que podem ter sido indexados ou não). Quanto maior seu conhecimento sobre assunto X, melhor você consegue indexar itens relacionados. 

Talvez a maioria das pessoas goste de ler temas mais alegres, então o conteúdo que encontrei foi bem reduzido. Estou pensando aqui em fazer minha própria página de livros com essa temática (futuramente). Por hora, segue a lista dos que lembrei (sem ordem de leitura ou preferência):

  1. O amigo - Sigrid Nunes;
  2. Por lugares incríveis - Jenifer Niven;
  3. Souvenir - Therese Fowler;
  4. A playlist da minha vida - Leila Sales;
  5. Como dizer adeus em robô - ;
  6. A biblioteca da meia-noite - Matt Haig;
  7. Razões para continuar vivo - Matt Haig (não-ficção);
  8. À procura de Audrey - Sophie Kinsella;
  9. As vantagens de ser invisível - ;
  10. A playlist de Hayden - ;
  11. Meu inverno em zerolândia - Paola Predicatori;
  12. Parafusos - Ellen Forney (HQ);
  13. Ler, viver e amar em Los Angeles - Jeniffer Kauffman;
  14. Uma lista (quase)definitiva de piores medos - Krystal Sutherland;
  15. Deve dter algo errado comigo - Meg Mason;
  16. Quando tudo faz sentido - Amy Zhang;
  17. A balconista - Steve Martin.

Se você tiver alguma indicação de livro com personagem que tem/teve/desconfia que tem depressão, por favor, indica na caixinha que está no fim do layout? Agradeço de ❤.

Perguntas

5.12.24

Às vezes eu me pergunto se a vida acadêmica é pra mim.

Sabe, eu acho muito bacana pessoas que se dedicam a vida inteira a estudar, resolver problemas, contribuir com a ciência, a organização da sociedades, coisas assim etc. Mas muitas vezes, tirando a parte prática das coisas - como a criação de medicamentos, procedimentos médicos, pra citar exemplos que eu lembre agora -, sinceramente, não vejo muito sentido, por mais que eu tente. Não sei se isso é reflexo do meu psicológico abalado, talvez seja.

Não estou desmerecendo nenhuma profissão porque realmente acho que todo mundo deve ter o direito de fazer as coisas que acha relevante. Eu mesma estudo Biblioteconomia, que até um tempo atrás - senão hoje ainda! - é muito questionada sobre seu aspecto científico (se é ciência ou não. Sendo que em algumas universidades pode-se chamar de Ciência da informação). Se você parar pra pensar, muita gente ainda acha que o graduado em biblio só vive de bibliotecas. O que pode até ser realidade pra muitos profissionais, mas não é só isso também. Eu gostaria muito de trabalhar com digitalização e recuperação de documentos antigos, por exemplo. Fiquei babando nisso aqui porque parece um trabalho solitário e que precisa de silêncio, ou seja, perfeito. 👀

Abrindo um parêntese: fofoca universitária! 

Vocês sabiam que existe uma pequena picuinha entre a Biblioteconomia e a Ciência da informação? Eu não sabia e só fiquei sabendo devido à pesquisa que fiz semestre passado para a elaboração do paper de fim de semestre. EU ACHEI TÃO LEGAL!!!! Adoro esse tipo de fofoquinha e fiquei imaginando a "disputa" entre as duas áreas que, em minha opinião, se complementam, mas pelo que fiquei sabendo, não se bicam de jeito nenhum. rs

Fecha parêntese.

Enfim, tudo isso é pra reclamar das normas para trabalhos acadêmicos. 

Entendo perfeitamente que é necessário haver uma padronização a respeito da apresentação de publicações/artigos/teses/monografias etc. Mas precisava ser tão específico? As referências poderiam muito bem ser chamadas de PESADELO, né verdade? 

O que me leva de volta ao primeiro parágrafo. Eu quero muito mesmo fazer uma pós-graduação em Gestão Arquivística de Documentos, mas será que estou disposta a passar por mais um Trabalho de COnclusão de Curso, o famigerado TCC? No momento eu acho que não, mas tudo pode mudar (como sempre muda, pra melhor ou pior kkk).

A pessoa com transtornos mentais não tem um dia de paz

14.11.24

Hoje eu estava voltando da faculdade porque foi dia de prova presencial no polo e vinha pensando em como é boa essa liberdade que estou vivendo. Tirando a parte de viver sem dinheiro, é claro. rsrs Dia 22 de dezembro completa um ano que me desliguei oficialmente do meu emprego. É verdade que tem sido um ano até legalzinho, tirando um episódio ou outro.

Não sei se existe algo mais satisfatório do que acordar cedo porque você quer e não porque você precisa. Tomar café-da-manhã com tranquilidade, limpar a casa com capricho, cuidar dos meus bichos e voltar a dormir, se eu quiser. Ás vezes a vida pode ser boa.

Mas ultimamente, mais ou menos desde setembro, tem uma coisinha de nada tirando minha paz e eu não consigo parar de pensar nessa coisinha. Acho muito, muito mesmo, que essa pedrinha no meu sapato é reflexo do tempo de vida de passei parada no mesmo lugar, sem "fazer nada da vida" além de me lamentar, chorar etc etc. Eu tô tão cansada de ficar no mesmo lugar... De viver desse jeito que estou vivendo. Eu queria tocar a vida pra frente, fazer acontecer. Talvez esse seja meu propósito agora e talvez eu vá vivê-lo sozinha... Mas seria muito bom mesmo ir acompanhada.

Voltei pra terapia

17.10.24

Ontem fui à minha primeira sessão de terapia dos últimos meses. É verdade que meu relacionamento com a terapeuta anterior azedou e não tinha mais como voltar - na minha cabeça, pelo menos.

Fiquei bem feliz, pois achei a psicóloga bem madura, séria, anotou tudo que eu falei, me fez várias perguntas. O que mais me chamou atenção é que ela falou quase a mesma coisa que o Josh fala/falava antes de iniciar as sessões com os "pacientes" dele: "Este é um lugar seguro e sem julgamentos". Então gostei bastante.

Eu queria ser daquelas pessoas que amam ir à terapia, mas não sou. Pra mim é custoso me movimentar nesta direção. Eu não gosto de me expor, não gosto de não conseguir controlar meu estado de espírito e acabar chorando, por exemplo - o que aconteceu 99,9% das vezes que sentei no divã (metaforicamente falando. Nunca tem divã).

Então por que eu volto? 

Em primeiro lugar, porque eu tenho uma melhor amiga maravilhosa que sempre me dá uns sacodes e ela tem feito bastante isto nos últimos tempos. Volto só pra ela me deixar em paz HAHA #brinks Depois, eu gostaria muito mesmo de sentir que sou capaz de levar uma vida "normal" de novo, onde eu consiga estar em lugares cheios sem entrar em parafuso, sentir que eu sou capaz de enfrentar qualquer perrengue no trabalho... entre tantas outras questões, que são todas #whiteproblempeople mas ainda assim são questões e estão me impedindo de ser a pessoa que talvez eu possa ser. Se entendê-las é o primeiro passo para resolvê-las, então aqui vou eu (mais uma vez).

Graças a Deus sem títulos HAHAHA

15.10.24

Já tinha um tempinho que eu queria mudar o layout do blog, mas estava totalmente sem ideias. Aprendi que a criatividade é algo que se adquire, desde que você exercite, por isso, me pergunto se enferrujei, porque a minha parece ter sumido completamente. Algumas vezes já pensei em voltar a fazer um extra com temas ou o que o pessoal agora chama de front-end (ou sei lá o quê), mas tenho dúvidas se a cuca aqui ainda aguentaria...

Foto de cachorrinho filhote dormindo
Mudando de assunto: decidi ficar com o Pintinha e ponto final. Agora temos: Branca, Chocolate, Luke, Pandora e Pintinha. Fora os gatos. kkk Já que é amor demais pra uma casa só, estou pensando em me mudar num futuro imediato próximo. Vamos ver como as coisas caminham (espero que bem).

OBS: Uma das minhas amigas está grávida! Agora sou oficialmente a única tia sem filhos. 

Leituras: Não sei o que me deu, mas no sábado resolvi acabar com esse negócio de não ler nada e peguei "A amiga maldita". Em dois dias li 70% do livro. 😅 Não consegui terminar ainda porque ontem a tarde fui receber a notícia acima e tivemos que ir ao hospital, mas vou terminar a noite, antes de dormir. A avaliação até agora é que o livro é bom, o texto flui muito bem, a história é ok, mas sinto que falta alguma coisa - só não sei o quê.

Acontece — disse Maddalena, por fim.
— O quê?
— Pensar em coisas que não podem ser ditas. Coisas erradas. Coisas ruins. Não significa que você também seja ruim.

Esse trecho me pegou...

Saudade da minha vida "antiga"

6.10.24

Esse último mês tem sido complicado pra mim. Por causa das ferinhas, precisei voltar temporariamente pra casa da minha mãe e estou indo na minha casa só pra alimentar os gatos e fazer a limpeza diária.

Ficar na casa da minha mãe implica em conviver com a minha avó. Eu sei que quando se lê a palavra "avó", todo mundo pensa automaticamente naquela presença amiga, que faz bem. Não vou entrar em detalhes, mas pra mim isso nunca foi verdade, pelo contrário. 

Talvez todo mundo tenha na família aquela pessoa que suga qualquer vontade de viver que você tenha... Eu não tenho muita, porém, quando estou na minha casa consigo levar a vida com um pouco mais de traquilidade e até sentir que sou um pouco feliz. Aqui isto é um objetivo impossível.

Enfim...

Seguimos buscando adoção, sem muito sucesso. Conseguimos doar uma das cachorrinhas (Aurora) e vamos ficar com outra (Pandora). Faltam os três machos e um deles nasceu com uma má formação na pintinha (rsrs). Não boto fé que seja adotado, porque tem muita gente FRESCA E FULERAGEM no mundo. Talvez acabemos ficando com ele também. Aí teremos 5 cachorros! 🐕🐕🐕🐕🐕

Minhas leituras estão paradas. Acabei ficando bem "isolada" estes dias, já que o Pintinha (rsrs) fez a cirurgia de correção e eu precisava ficar de olho, o que se mostrou inútil pois sexta-feira ele arrebentou um ponto e hoje arrebentou outro. LOL

Espero que tudo normalize logo. Estou até surpresa por não ter surtado até agora. Os remédios que o Dr. S. receitou devem ser mesmo muito bons. Hehehe 


Ontem eu esqueci uma panela no fogão

25.9.24

Ontem o dia foi meio caótico, fora dos eixos. Não sei se é o cansaço mental, o cansaço físico ou efeito dos remédios, mas eu estava dormindo sentada enquanto assistia à aula de recuperação do curso de Lógica de programação. Eram só 21h. Além do meu esposo, nenhum adulto que eu conheço dorme neste horário.

O que acontece é que os cachorrinhos ainda estão aqui porque quero completar a dose do vermífugo e eles também não comem ração seca por enquanto, estão muito bebês. Por isto, às 22h, eu botei a panelinha com água no fogo, pra depois pôr a ração de molho E FUI DORMIR. Esqueci completamente. Acordei às 3h30 porque Deus ou algum anjo, provavelmente, me ~cutucou~. Quando cheguei à cozinha, a panela estava completamente seca, óbvio, e a cozinha estava um calor indescritível. Panela e fogão extremamente quentes. Mas pelo menos não incendiei a casa! 😶

Enfim, a dica que eu dou é: nunca coloquem coisas rápidas de ferver/cozinhar no fogão e saiam da cozinha. Ainda mais se você tiver um histórico de esquecimento como eu (de manhã já tinha ~esturricado~ outra panela com dois ovos).

E só pra registrar: alguém encontrou minha carteira com os documentos e já estou com eles! A sorte toda foi que tinha, dentro da carteira, um telefone anotado em um pedacinho de papel e a pessoa que encontrou falou com a dona do número. HAHAHA Como diz meu esposo: às vezes eu sou ~cagada~ de sorte. Não posso discordar. 😜

Mais um post patrocinado pela minha mente caótica

18.9.24

Hoje eu fui à Caixa Econômica autorizar o aplicativo pra minha tia e perdi a carteira. Como eu tenho essa tendência muito forte, estava aqui reclamando e chorando - literalmente - de ódio. Porém, parei um pouco pra pensar: Deus é bom demais e o anjo da guarda cuidou de mim: antes de perder a carteira, eu tinha tirado meu cartão de crédito, o cartão de débito da minha tia e as senhas que ela me deu e colocado no bolso. A espiritualidade agiu demais, viu? Infelizmente perdi meu RG e a CNH - vencida -, mas poderia ter sido bem pior.

Repassando a situação com meu esposo, ele acha que fui distraída de propósito. Não vou explicar pra não ficar me sentindo mais ridícula do que já estou me sentindo. LOL Esta foi mais uma lição aprendida: nunca mais ajudar ninguém em bancos, pois os funcionários estão lá pra isso. :)

Vou copiar o Chuck Palahniuk, falando como a narradora em Monstros Invisíveis (comecei a ler mas abandonei. Se você é fã, me desculpe).

Volta pra ontem.

Ontem à noite assisti uma aulinha gratuita na EBAC e, POSHA, que aula TOP (perdão, Cíntia Chagas!). Eu gosto muito de design (digital, principalmente) e isso é uma paixonite antiga, um assunto que me dá prazer de estudar. Acho sensacional escutar pessoas apaixonadas falando sobre as coisas que amam e, se você também gosta e quer saber mais sobre as origens do design, recomendo demais este vídeo

Ontem também eu estava assistindo uma aula de programação em Python, aula esta que faz parte de um programa do Governo do Estado aqui de onde eu moro. Gente, pelo amor de Deus. Não tenho con-di-ções. Talvez fosse mais fácil traduzir um texto do grego para o português? E, tipo, quando eu acho que estou entendendo, as informações ficam mais difíceis de assimilar. SÓ QUE EU NÃO VOU DESISTIR! Em breve trago atualizações... rs

Volta pro primeiro assunto (mais ou menos).

Enquanto estava no ônibus, aproveitei pra ler um pouco. A leitura da vez é "Doidas e Santas", da Martha Medeiros. Há anos eu vinha procurando esse livro, mas sempre tão caro que desisti temporariamente. Ainda bem que existem as bibliotecas! Encontrei sem querer na biblioteca que frequento e, nossa, que livraço! Cada crônica vem se mostrando mais perfeita que a anterior. Provavelmente se esse livro fosse meu - e os colegas de profissão que me perdoem -, estaria completamente grifado. Colocarei um trecho abaixo, pra dar um gostinho: 

Uma hora ou outra, todo mundo desaparece

10.9.24

Tava aqui quebrando o durinho do creme de pentear - uso esta linha porque é intermediária: razoável em qualidade e não tão cara. Também compro o refil porque a natureza e meu bolso agradecem - e lembrei do vídeo da Juliana sobre não usar mais condicionador. Não sei se vai durar ou se vai dar ruim, mas o fato é que tem duas semanas que deixei de usar condicionador e meu cabelo virou OUTRA PESSOA. rsrs 

Coisas que eu quero:

  • Comprar uma capa daquelas transparentes pro kindle que ganhei do meu primo. Mas é um 8th geração igual ao meu primeiro e não estou encontrando em lugar nenhum.
  • Trabalhar de casa e ganhar bem. Quem não quer?
  • Entender meus sentimentos e processá-los sem antes ter uma crise de choro. 
  • Que o resultado da prova para o estágio pare de ser adiado.

Coisas que eu não quero mas talvez precise:

  • Uma ocupação. rsrs Brincadeira. Ou nem tanto. Às vezes acho que não quero voltar a trabalhar fora de casa nunca mais... Atualmente trabalho informalmente pro meu antigo chefe, de modo remoto. É bom, mas não é suficiente pra cobrir os gastos. 
  • Sair de casa. Com essa coisa de achar os cachorrinhos, eu pensei novamente em não sair de casa nunca mais. Sério mesmo. Ignorar o mundo e viver numa bolha.
  • Voltar ao psiquiatra pra renovar minha receita. ODEIO depender de medicamentos pra levar uma vida HABITÁVEL. Ainda mais porque, no momento, estou sendo bancada. O que me leva de volta ao primeiro item.

Eu queria ser uma pessoa eloquente. Tipo, eu queria começar um post com um tema e realmente me ater a este tema. Parece que falhei mais uma vez, né? Comento isto porque dei uma passeada nos blogs ontem - ô saudade -  e fiquei com vergonha. rsrs Tem gente que parece que nasceu pra escrever, se expressa tão bem, tem ideias maravilhosas... Acredito que é uma habilidade natural - pelo que venho estudando, o pessoal gosta de dizer que isso não existe - mas também produto de muita leitura, estudo, troca de ideias. Espero um dia ser assim.

E esse parágrafo me traz de volta ao tema: o pessoal dos blogs eventualmente some, às vezes temporariamente, às vezes pra sempre. Estava pensando aqui em pessoas que conheço (pouquíssimas) e que conheci (incontáveis) por meio dos blogs. Gostaria de retomar contato com algumas delas, mas pelo que pesquisei, muitas são como eu: sumiram sem deixar vestígios (será?).

Acho que bateu a bad

9.9.24

O cristão não tem um dia de paz, né? Tava aqui fazendo umas coisas do "trabalho" e descobri que já estava tudo feito - ninguém me avisou - e eu perdi meu tempo. hehehelp. Estou comentando porque pedi 10 anos de vida investindo energia na coisa errada e, definitivamente, algo que eu não quero mais, é perder tempo. Eu podia estar estudando para o ENEM. Aff.

Mas primeiro quero explicar o motivo pelo qual eu não gosto da maioria das pessoas: Sábado de manhã saímos, marido e eu (desculpe, gramática), pra passear com os cachorros. Eu tenho fama de ter olhos de águia e essa fama não é infundada. Adivinha o quê eu vi de longe? Isso mesmo, uma caixa cheia de cachorrinhos, colocada do lado do lixo. O que fizemos? Trouxemos "pra casa", óbvio. Pra casa está entre aspas pois eu quis dizer pra casa da minha mãe, já que meu antigo quarto está - teoricamente - vazio e na minha casa tem 16 gatos, ou seja, não ia rolar levar os doguinhos pra lá. LOL

São cinco filhotes, duas fêmeas e três machos. As coisinhas mais cute cute. Mas me diga, o que leva o ser humano a fazer isso? Nasceu podre por dentro? Cadê o coração?

Acho que tá batendo o cansaço porque eles não dormem a noite e nem nós HAHAHAHA Exceto quando colocamos na cama, o que é inviável pelos fatores cocô e xixi. A vontade é de chorar. Enfim... Agora esperar ficarem um pouquinho maiores e buscar adoção. Espero, pelo menos, achar pessoas responsáveis pra cuidar desses anjos que já começaram a vida assim sem "sorte".

Eu preciso aprender a me preservar

5.9.24

Parece estranho, dado que eu estou abrindo um pouco a minha vida pra qualquer pessoa ler, né? Acho que aqui eu tenho essa ~ilusão~ de ser anônima ou algo assim.

Abre parêntese: 

Por que, SENHOR, eu teimo em olhar o grupo da faculdade? POR QUÊ?????

Fecha parêntese.

Voltando à questão. Não é possível que euzinha, antes de morrer, não aprenda a não confiar nas pessoas assim de primeira. Principalmente na internet. 

Caso 1: a pessoa me procura no privado do WhatsApp pedindo ajuda pra entender o AVA. Beleza. Paro o que estou fazendo (primeiro erro) e vou ajudar. Faço perguntas, tento entender as dificuldades da pessoa, dou umas dicas, me ofereço pra ajudar na hora da prova. A pessoa me manda uma áudio (odeio) parecendo que tá na feira, daí eu não entendo nada e digo que não entendi nada (kkk). A pessoa se ofende, diz que tá ocupada e que depois me procura. WTF??????? Como eu não sou obrigada, dei o famoso joinha e bloqueei. Boua sorte.

Caso 2: a pessoa me "aborda" no privado. Pergunta de onde sou, onde moro. Descobrimos que moramos na mesma cidade. Combinamos de fazer uma atividade de faculdade juntas. Ok! Na segunda conversa a pessoa quer combinar de sairmos. Nada contra quem gosta, mas eu não gosto. Principalmente com quem eu acabei de conhecer há tipo 2h??? Eu e minhas amigas nos vemos uma vez por ano, imagine se vou me colocar numa dessas...

Caso 3: o amor no tempo dos likes. Aquele negócio de não ser responsável pelo que as pessoas entendem, é verdade? Porque, olha, eu ainda acho que curtir stories etc, não significa nada. "Ah, fulano curtiu todos os meus posts, vê todos os meus stories". GENTE???? Eu tô fora da pista há mais de 15 anos e acho que as regras mudaram, né? Enfim. Tenho certeza que rolou um mal entendido - que eu nem sabia que tinha acontecido. Talvez eu seja muito lesada também? Talvez. A pessoa fala comigo no Instagram, pede meu telefone. Passo. Networking que chama? Papo vai, papo vem, a pessoa diz que pensou em mim (é o quê????) e me chama pra tomar um café. Eu, sutil como uma bazuca, digo que não vai dar, peço desculpas - pelo quê? -, digo que sou casada. A pessoa muda totalmente, parece uma IA falando. Fica muda, me bloqueia no WhatsApp. kkkkkk

Aí todas essas coisas, eu fico remoendo INFINITAS VEZES. Não sei o motivo. Eu tenho essa característica e acho que vou precisar de muita terapia pra entender. Eu fico P*** da vida porque nenhuma dessas pessoas fui eu quem procurou. E, dependendo da situação, eu me sinto ~invadida~; o que esta acontecendo neste momento. Me sinto atormentada pelas redes sociais, pelo whatsapp. Só queria que as coisas voltassem a ser como eram e você só ficasse acessível quando ligasse o computador. Nessa época eu era mais feliz (e mais tranquila).

Estou desistindo (muita calma nessa hora)

26.8.24

Deve ter um tempão que eu li em algum lugar - mais vago impossível! hahaha - sobre a responsabilidade que devemos ter a respeito da quantidade de dados colocados na internet. Quando eu falo em dados, obviamente falo de informações pessoais como nome completo, telefone, e-mail, endereço, fotos... Mas também me refiro ao número sem fim de redes sociais e ferramentas online.

Isso é algo que vem fazendo mais sentido pra mim a cada dia que passa. Quando comecei na internet, eu não fazia uma seleção rigorosa - não fazia seleção nenhuma kkkk - do que compartilhava, postava... Não cheguei ao ponto de me arrepender porque muito disso consegui, ou espero ter conseguido, apagar.

Mas por que esse assunto? Porque eu estava aqui tentando concluir um curso de tecnologia (programação, principalmente) e me lembrei da F. me dizendo pra eu ter o cuidado de não corromper meus valores. É verdade que comecei a seleção bem animada. Aprendi um mundo de coisas novas e foi BOM DEMAIS! Porém, ao longo das formações, o gás diminuiu. Pra citar um motivo: a quantidade de perfis em redes e ferramentas que eu precisei criar. Figma, Trello, Github, Vercel... Essas foram as indicações de sites nos quais eu precisava ter conta pra utilizar. Se eu for colocar aqui as dicas de sites de *produtividade*, a lista vai crescer bastante...

E eu entendo a utilidade de todos, mas me pergunto principalmente: isso é pra mim? É isso que eu quero? É possível ter controle sobre tanta informação?

Venho questionando meu papel no mundo há muitos anos. De certa forma, deixei minha marca digital em várias pessoas e sei a diferença que fiz. E eu gosto do mundo virtual! Amo minhas amigas queridas, as que eu fiz por meio dos blogs, com quem posso trocar figurinhas e leituras. Mas até que ponto estar dentro de tudo é importante, sabe? Eu também gosto de criar coisas concretas, adoro escrever no papel, mandar bilhetes, cartas, presentes pelos correios. O mundo real é bom, às vezes. rsrs Então estou procurando selecionar um pouco, escolher o que vale pra mim agora. 

Por isso hoje desisti do programa. Talvez eu me arrependa? Provavelmente HAHAHAHA Mas também acredito que tudo tem seu tempo e sinto que esse não é o meu. Esse ano decidi ouvir meu coração. Espero que ele me leve pra bons lugares. rsrsrsrsrs

Uma coisa que eu não gosto, é sair da minha rotina

22.8.24

Percebi que estou com essa mania irritante de inverter a ordem das frases nas minhas orações. Ou seria as orações nas frases? Ou é tudo a mesma coisa (nunca é)? Português é um negócio difícil, né? Quanto mais estudo, menos entendo (tô brincando mas é sério).

Como sempre, comecei fugindo do assunto.

O assunto é o seguinte: eu não gosto de sair da minha rotina. Compromissos de última hora? Nem pensar. Mudança de planos no meio do negócio? Não é comigo. Mas às vezes até que é bom, tipo hoje.

Conforme o planejado, acordamos cedo e, depois do café, dei uma geral rapidez na casa. Meu plano era sentar e estudar, porém recapitulando a última semana, lembrei que não tinha dado certo estudar em casa. É um negócio sério por aqui. Marido cita os gatos como o maior problema, diz que eles dão a maior preguiça. Hahaha Concordo em partes, mas também acho que a preguiça já está lá, os gatos só pegam carona. 👀

Divaguei de novo. Então... recordando como a coisa toda degringolou (adoro essa palavra) na última semana e estava desandando também nesta, mudei os planos: tomei banho, troquei de roupa, peguei o kit sobrevivência lá fora - também conhecido como minha mochila- e parti pra biblioteca.

É verdade que desviei um pouco o caminho até lá? Sim, é verdade. Passei em um armarinho e comprei algumas coisitas que eu queria, entre elas uma linha de crochê matizada A COISINHA MAIS LINDA QUE JÁ VI, linha e agulha pra bordado e uma pasta sanfonada. Esta última um presente pra bibliotecária da biblioteca em questão organizar as fichas de cadastro/empréstimo. O "sistema" lá é manual, então imagina a bagunça. Enfim, a parte boa é que além de conseguir estudar duas horinhas - vitória! - ainda aproveitei pra andar um pouco e tomar aqueles picolés chiques recheados (sabor brownie. Imagine...).

Essas saídas de última hora sempre foram um desafio pra mim tento e estou tentando me dessensibilizar um pouco, afinal a vida é muita vezes feita de imprevistos. 

Nem sempre funciona como eu gostaria: a ansiedade tem dado as caras e eu vivo com receio de estar sozinha na rua, me limitando bastante em relação a sair. Contudo, hoje foi legal e eu nem lembrei de ansiedade! Espero conseguir mais vezes me proporcionar momentos assim.

Uma boa leitura

20.8.24

Ontem terminei mais uma leitura. Não dá nem pra acreditar, mas já estamos em agosto e, daqui a pouquinho, setembro está por aqui. Esse ano está passando tão rápido... Além de que está sendo um ano completamente atípico pra mim, pois acabou virando um ano sabático (mais ou menos. E meio forçado também).

Apesar de ter feito algumas entrevistas e ter participado de algumas seleções, ainda não consegui me recolocar no mercado. Mas, sabe, às vezes eu:

  1. Não sei que quero realmente;
  2. Não sei se tenho condição psicológica ainda.

São muitas negativas, né? Mas estou tentando me dar um crédito, pois ano passado não foi bem um passeio. Penso também que ainda não consegui colocar minha cabeça no lugar, recuperar o gosto pelo trabalho, principalmente porque sei que vou precisar lidar com pessoas e nem todas serão legais, agradáveis ou, no mínimo, educadas. Juro que minha vontade é ficar em casa pra sempre, curtindo a tranquilidade com os gatos e fim. Só que não dá, verdade?

Enfim... Desviei totalmente do assunto. HAHA Eu vim mesmo foi compartilhar minha experiência de leitura com o livro "E como você se sente em relação a isso?". Primeira coisa a dizer é que minha cabecinha ficou assim: 💣💥. A segunda é que comecei a ler pensando totalmente em Talvez você deva conversar com alguém, livro que AMO.

Título: E como você se sente em relação a isso?
Autor: Joshua Fletcher
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

Embora tenham as suas semelhanças, os dois me trouxeram experiências diferentes. O primeiro mexeu muito mais comigo devido à questões que enfrentei ano passado e outras que ainda venho enfrentando este ano. O que mais gostei foi que o Joshua esclareceu muitas dúvidas à respeito da terapia, como por exemplo:

  1. O terapeuta consegue desligar seu olhar no dia a dia, com amigos e família?
  2. Por que, às vezes, a terapia não funciona?
  3. É normal sentir confusão "sentimental" na relação entre terapeuta e atendido?

Entre tantas outras! No geral, é um livro muito rico de informações e, como o autor compartilha também vivências dele mesmo, foi também muito emocionante.

Pra mim, o que torna um livro bom é, ao concluir a leitura, ficar com aquela sensação de eu leria mais páginas se tivesse, o que foi totalmente o caso. Além do mais, creio que cresci enquanto pessoa, pra entender não só o meu papel na terapia, como também o do profissional do outro lado. Apesar de parecer (ou de eu pensar) que eles estão acima da humanidade, eles - no fim - podem se mostrar tão gente como a gente.

Todo mundo tem problemas

16.8.24

É essa a conclusão a que cheguei hoje.

Tem mais uma hora que cheguei do projeto de voluntariado e meu rosto tá COÇANDO DEMAIS. Acho que próxima semana terei que cancelar minha participação na atividade do salão de beleza! 😂 Eu adoro que as meninas façam minha maquiagem, porém os produtos já viram dias melhores... Enfim. Hoje rolou até pedicure. Estou com as unhas dos dedos dos pés azuis. rsrsrsrsrs 

*Abre parêntese*

Este foi um dos livros que lemos hoje. 

Título: Pequenino na cidade
Autor: Sydney Smith
Sinopse: Esta história retrata a jornada de um menino por uma grande cidade em um dia de neve. Entre ruas cheias de gente, carros barulhentos e canteiros de obras, acompanhamos seu percurso enquanto partilhamos também de suas angústias.
O movimento e a agitação são avassaladores, e por algumas páginas chegamos a achar que o narrador está se dirigindo ao leitor, dando-lhe conselhos para que não tenha medo. Mas, ao avançarmos um pouco na leitura, nos damos conta de que a preocupação da criança está dirigida a seu gato, que está desaparecido. Será que o garoto encontrará seu animal de estimação? O leitor se sentirá tocado ao acompanhar junto com o menino sua busca pelo amigo.
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Nem preciso dizer que dei o maior vexame (kkkk) e chorei pra caraleo quando percebi pra onde a história estava indo... A dica que eu deixo é: sempre leiam as sinopses. 👀

*Fecha parêntese*

Às vezes não importa se você tem um boa casa pra morar, uma boa formação acadêmica, uma segurança financeira... Nada disso te blinda dos problemas, né verdade? Também não importa se você tem boa vontade ou o desejo de mudar a realidade de alguém. Talvez uma hora ou outra todo mundo vai achar, uma vez na vida, que está enxugando gelo, nadando pra morrer na praia etc etc etc.

Estou dizendo essas coisas porque tem uns 15 dias que venho me punindo por "um momento de fraqueza". Hoje percebi (não é bem essa a palavra, mas vamos fazer de conta que é) que todo mundo está sujeito a desmoronar e que - quem sabe - todo mundo tem um gatilho específico... O meu foi estar em um momento feliz e passar por tanta gente que não vive uma vida SEQUER digna, com um teto sobre a cabeça, direito à alimento e um simples banho. Isso me quebra, me faz sentir impotente. E o desrespeito à essas pessoas. Acho que essa foi a pior parte.

Mas reconheço que exagerei com quem não devia. Sim, tenho essa problema em identificar minhas emoções e eu não diria contê-las, mas gerenciá-las. Eu deveria mesmo estar fazendo minha terapia, sabe? Só que agora não dá. 💲 

Da próxima vez, espero lembrar dessa experiência e agir com mais sabedoria. 35 anos, afinal. Tá na hora de crescer...


Talvez eu esteja me sentindo satisfeita pela primeira vez na vida?

15.8.24

Talvez.

Eu estava aqui dando uma ajeitadinha na casa, algo que tenho feito muito ultimamente, pois estou "desempregada". Entre aspas porquê tem um contexto bem específico aqui. Quem sabe num outro momento eu explique, né? 

Mas voltando ao assunto *foco, Jana*, eu estava limpando aqui, cuidando dos gatos (tenho 16) e tal, quando me lembrei de algumas coisas que meu esposo fala e comecei a rir. Isso também tem acontecido bastante! Ele é uma pessoa naturalmente engraçada - menos nos dias em que acorda com dois pés esquerdos! - e, tirando os gatos, às vezes é minha única fonte de diversão. Não falo isso de forma negativa. É claro que tenho outras fontes (vídeos no instagram, que fala), porém é diferente rir de alguém e com alguém. 

Sempre escutei as pessoas falando sobre ser feliz em silêncio, pra não estragar esses momentos, pra vida não desandar. É um conselho que tenho seguido. Melhor não arriscar, né?

Ano passado foi bem difícil pra mim, principalmente no quesito trabalho. Às vezes me pergunto se não foi um sofrimento voluntário. Eu poderia ter saído antes? Os fatos caminharam para aquilo que deveriam ser? Talvez eu nunca descubra e também não importa tanto assim, verdade? Só sei que agora, nesse momento, tô curtindo minha paz, lendo mais, estudando, descansando minha cabeça e tentando não me preocupar com o amanhã. 

E quer saber? Tá bom demais!