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Uma boa leitura

Ontem terminei mais uma leitura. Não dá nem pra acreditar, mas já estamos em agosto e, daqui a pouquinho, setembro está por aqui. Esse ano está passando tão rápido... Além de que está sendo um ano completamente atípico pra mim, pois acabou virando um ano sabático (mais ou menos. E meio forçado também).

Apesar de ter feito algumas entrevistas e ter participado de algumas seleções, ainda não consegui me recolocar no mercado. Mas, sabe, às vezes eu:

  1. Não sei que quero realmente;
  2. Não sei se tenho condição psicológica ainda.

São muitas negativas, né? Mas estou tentando me dar um crédito, pois ano passado não foi bem um passeio. Penso também que ainda não consegui colocar minha cabeça no lugar, recuperar o gosto pelo trabalho, principalmente porque sei que vou precisar lidar com pessoas e nem todas serão legais, agradáveis ou, no mínimo, educadas. Juro que minha vontade é ficar em casa pra sempre, curtindo a tranquilidade com os gatos e fim. Só que não dá, verdade?

Enfim... Desviei totalmente do assunto. HAHA Eu vim mesmo foi compartilhar minha experiência de leitura com o livro "E como você se sente em relação a isso?". Primeira coisa a dizer é que minha cabecinha ficou assim: 💣💥. A segunda é que comecei a ler pensando totalmente em Talvez você deva conversar com alguém, livro que AMO.

Título: E como você se sente em relação a isso?
Autor: Joshua Fletcher
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

Embora tenham as suas semelhanças, os dois me trouxeram experiências diferentes. O primeiro mexeu muito mais comigo devido à questões que enfrentei ano passado e outras que ainda venho enfrentando este ano. O que mais gostei foi que o Joshua esclareceu muitas dúvidas à respeito da terapia, como por exemplo:

  1. O terapeuta consegue desligar seu olhar no dia a dia, com amigos e família?
  2. Por que, às vezes, a terapia não funciona?
  3. É normal sentir confusão "sentimental" na relação entre terapeuta e atendido?

Entre tantas outras! No geral, é um livro muito rico de informações e, como o autor compartilha também vivências dele mesmo, foi também muito emocionante.

Pra mim, o que torna um livro bom é, ao concluir a leitura, ficar com aquela sensação de eu leria mais páginas se tivesse, o que foi totalmente o caso. Além do mais, creio que cresci enquanto pessoa, pra entender não só o meu papel na terapia, como também o do profissional do outro lado. Apesar de parecer (ou de eu pensar) que eles estão acima da humanidade, eles - no fim - podem se mostrar tão gente como a gente.

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