Hello, I'm tired.

Sobre ser triste (e algumas leituras sobre isso)

20 dezembro, 2024

Eu sou uma pessoa naturalmente triste. Acho que isso começou quando eu tinha ali 17 para 18 anos. Na infância eu fui uma criança feliz até. Não sei o que aconteceu, sendo sincera. Mas hoje não vim reclamar, só comentar mesmo.

Estava buscando uns livros aqui no google pois sou daquelas leitoras que quando gosta de um assunto, quer lê-lo até à exaustão. E, assim, não é que eu leia exclusivamente livros tristes, mas tem aqueles momentos em que meu espírito "pede" por eles. Talvez seja pra sentir alguma conexão com qualquer coisa, pra me sentir validada, sei lá...

Enfim... O fato é que não obtive muito sucesso na busca. A maioria dos livros com personagens depressivos que encontrei na pesquisa, eu já li. 👀 Os outros foram parar na classe do "não me interessei muito".

E falando dessa busca, mais uma vez eu vi a importância dos termos de INDEXAÇÃO. Esse semestre que terminou (graças à Deus!), estudei sobre Indexação e Resumos. É legal como a gente pode fazer ou ver uma coisa mil vezes mesmo sem saber o que é, né? O Google, falando de forma geral, nada mais é que um indexador de conteúdos e, quando a gente pesquisa qualquer coisa, está usando termos (que podem ter sido indexados ou não). Quanto maior seu conhecimento sobre assunto X, melhor você consegue indexar itens relacionados. 

Talvez a maioria das pessoas goste de ler temas mais alegres, então o conteúdo que encontrei foi bem reduzido. Estou pensando aqui em fazer minha própria página de livros com essa temática (futuramente). Por hora, segue a lista dos que lembrei (sem ordem de leitura ou preferência):

  1. O amigo - Sigrid Nunes;
  2. Por lugares incríveis - Jenifer Niven;
  3. Souvenir - Therese Fowler;
  4. A playlist da minha vida - Leila Sales;
  5. Como dizer adeus em robô - ;
  6. A biblioteca da meia-noite - Matt Haig;
  7. Razões para continuar vivo - Matt Haig (não-ficção);
  8. À procura de Audrey - Sophie Kinsella;
  9. As vantagens de ser invisível - ;
  10. A playlist de Hayden - ;
  11. Meu inverno em zerolândia - Paola Predicatori;
  12. Parafusos - Ellen Forney (HQ);
  13. Ler, viver e amar em Los Angeles - Jeniffer Kauffman;
  14. Uma lista (quase)definitiva de piores medos - Krystal Sutherland;
  15. Deve dter algo errado comigo - Meg Mason;
  16. Quando tudo faz sentido - Amy Zhang;
  17. A balconista - Steve Martin.

Se você tiver alguma indicação de livro com personagem que tem/teve/desconfia que tem depressão, por favor, indica na caixinha que está no fim do layout? Agradeço de ❤.

Perguntas

05 dezembro, 2024

Às vezes eu me pergunto se a vida acadêmica é pra mim.

Sabe, eu acho muito bacana pessoas que se dedicam a vida inteira a estudar, resolver problemas, contribuir com a ciência, a organização da sociedades, coisas assim etc. Mas muitas vezes, tirando a parte prática das coisas - como a criação de medicamentos, procedimentos médicos, pra citar exemplos que eu lembre agora -, sinceramente, não vejo muito sentido, por mais que eu tente. Não sei se isso é reflexo do meu psicológico abalado, talvez seja.

Não estou desmerecendo nenhuma profissão porque realmente acho que todo mundo deve ter o direito de fazer as coisas que acha relevante. Eu mesma estudo Biblioteconomia, que até um tempo atrás - senão hoje ainda! - é muito questionada sobre seu aspecto científico (se é ciência ou não. Sendo que em algumas universidades pode-se chamar de Ciência da informação). Se você parar pra pensar, muita gente ainda acha que o graduado em biblio só vive de bibliotecas. O que pode até ser realidade pra muitos profissionais, mas não é só isso também. Eu gostaria muito de trabalhar com digitalização e recuperação de documentos antigos, por exemplo. Fiquei babando nisso aqui porque parece um trabalho solitário e que precisa de silêncio, ou seja, perfeito. 👀

Abrindo um parêntese: fofoca universitária! 

Vocês sabiam que existe uma pequena picuinha entre a Biblioteconomia e a Ciência da informação? Eu não sabia e só fiquei sabendo devido à pesquisa que fiz semestre passado para a elaboração do paper de fim de semestre. EU ACHEI TÃO LEGAL!!!! Adoro esse tipo de fofoquinha e fiquei imaginando a "disputa" entre as duas áreas que, em minha opinião, se complementam, mas pelo que fiquei sabendo, não se bicam de jeito nenhum. rs

Fecha parêntese.

Enfim, tudo isso é pra reclamar das normas para trabalhos acadêmicos. 

Entendo perfeitamente que é necessário haver uma padronização a respeito da apresentação de publicações/artigos/teses/monografias etc. Mas precisava ser tão específico? As referências poderiam muito bem ser chamadas de PESADELO, né verdade? 

O que me leva de volta ao primeiro parágrafo. Eu quero muito mesmo fazer uma pós-graduação em Gestão Arquivística de Documentos, mas será que estou disposta a passar por mais um Trabalho de COnclusão de Curso, o famigerado TCC? No momento eu acho que não, mas tudo pode mudar (como sempre muda, pra melhor ou pior kkk).